quinta-feira, 29 de julho de 2021

Coleções completas: Heróis da História


A revista Heróis da História foi uma revista com periodicidade irregular, com a dificuldade de algumas das revistas não terem data de publicação.
Dedicou-se à publicação de banda desenhada cujos episódios tinham a ação localizada na II Guerra Mundial.
A dificuldade de saber a data de publicação também dificulta saber com rigor quando iniciou e terminou. Terá começado em 1977 e terminado ainda nesse mesmo ano ou no ano seguinte, ao fim de 37 números.
Dos vários episódios publicados realce-se no número 2, O Cerco de Kohima, baseado em factos verídicos; no número 32, De mal a pior, um episódio humorístico; no número 33, O inimigo vigilante, da série Battler Britton.

Segue a lista dos episódios publicados na coleção.

Episódio
Local  da ação.
1
Assassino profissional
Itália e Inglaterra
 
2
Ombro a ombro
Norte de África
O cerco de Kohima
Índia
3
Sexto sentido
Oceano Atlântico
Iwo Jima
Japão
4
O forte Steadfast
Fronteira Alemanha-frança
 
5
Operação “embuste”
Norte de África
6
Luta incerta
França
 
7
A força motriz
Bélgica
8
Dois ódios em guerra
França
9
Avancem e disparem
França
10
Paragem inútil
Birmânia
 
11
Cercados
França
12
A força Z
Nova Guiné
 
13
Acusação de homicídio
Grécia
14
Um passado perigoso
Birmânia
15
A floresta de ferro
Sicília
16
A bandeira branca
Oceano Atlântico
 
17
O dia do juízo
França, Inglaterra e Norte de África
18
Asas na noite
Malta
19
Descoberta de ouro em plena batalha
Nova Guiné
20
4 da mesma cepa
Ásia
 
21
Senha: Júpiter
Grécia
22
Morte nas montanhas brancas
Noruega
23
Rivalidade
Itália
 
24
Objetivo altamente secreto
Guerra aérea na Europa
25
Vencedor vencido
Itália
26
Longe do Sol
Singapura
27
Fuga impossível
Ilhas do Pacífico
 
28
Posto avançado
França
29
O avião fantasma
Guerra aérea na Europa
30
Turbilhão nos céus
Guerra aérea na Europa
 
31
Alerta geral
Guerra aérea na Europa
32
O defensor
Itália
32
De mal a pior
Europa
33
O inimigo vigilante
Guerra aérea na Europa
Charlie
Guerra aérea na Europa
34
Tigre sem listas
Norte de áfrica e Itália
Matar ou ser morto
Guerra aérea na Europa
 
35
A longa viagem
Birmânia
36
Sapador de primeira linha
Itália
37
A flor do medo
Birmânia
 

terça-feira, 27 de julho de 2021

Efeméride: Pierre Christin


Faz hoje 83 anos que nasceu, em 27 de julho de 1938, o argumentista Pierre Christin.

Vinheta de Valerian, uma série com argumento de Christin


segunda-feira, 26 de julho de 2021

relendo...a o acaso: Sargento Rock

Episódio
( sem título)

Série
Sargento Rock


Dados sobre o episódio
Leitura: Revista Guerra  nº 87
Data da publicação: 27 de abril de 1970
Edição: Aguar & Dias, Lda
5 páginas/ p/b

Resumo
Problemas entre diferentes grupos da resistência francesa, levam o sargento Rock a este país. A rivalidade entre duas famílias que combatem na resistência são aproveitadas pelos alemães para tentar levar estes dois grupos a lutarem entre si. Aproveitando-se da prisão do chefe de um dos grupos, lança o boato que tal se deveu a traição feita pela família rival. Rock consegue libertar o prisioneiro e trazer a paz à relação entre as duas famílias.

Comentário
Esta personagem não tem qualquer relação com a série do mesmo nome, com origem nos estados unidos, desenhada por Joe Kubert. Esta série tem origem inglesa.

sábado, 24 de julho de 2021

Da BD para o ecrã: Joe Palooka


Joe Palooka  foi uma série criada por Ham Fisher, surgida pela primeira vez em 19 de abril de 1930, sendo durante vários anos uma das mais populares.


Em 1934 com a interpretação de Stuart Erwin no papel principal foi realizado Palooka.
Em 1936 e 1937 foram feitas 29 episódios curtos com este personagem representado por Robert Norton


De 1946 a 1951  a série Joe Palooka regressou às longa metragens com 11 filmes com Joe Kirkwood Jr. no papel de Joe Palooka


Uma série de televisão apareceu nos ecrãs em 1954 também com Joe Kirkwood Jr no papel de Joe Palooka

quinta-feira, 22 de julho de 2021

efeméride: Vaughn Bodé


Faz hoje 70 anos que nasceu, em 22 de julho de 1941, VaughnBodé.
 
Vinheta desenhada por Bodé

Vaughn Bodé faleceu em 18 de julho de 1975



segunda-feira, 19 de julho de 2021

Análise crítica: Lena

 


            
            Obra: Lena
Título original: Léna- Intégrale
Argumento: Pierre Christin
Desenho: André Juillard
Editora: Arte de Autor
Tradução: Jorge Colaço
Data da Edição: 2021
Álbum cartonado: 172 páginas
ISBN: 978-989-53114-0-8
Preço: 29,25 €
Dimensões: 316 mm x 239 mm
 

Análise

Este álbum contém os três episódios da série publicados até ao momento e que poderão ser os únicos. Os dois primeiros em 2006 e 2009 e o último, mais recente, em 2020. Cada um tem 54 páginas. Os episódios intitulam-se, por ordem cronológica: A longa viagem de Lena, Lena e as três mulheres e Lena em pleno braseiro.

Os títulos não são a escolha mais feliz dos autores para identificar os episódio. Os dois primeiros desviam um pouco da temática do episódio e no último é demasiado banal, embora braseiro tenha um significado que é entendível na leitura.

Os argumentos poderiam ter algum interesse, mas caem numa rotina de tudo acontecer como está previsto, sem falhas, quase sem emoção. Apenas no terceiro episódio o imprevisto parece acontecer, mas mesmo assim, sem grande surpresa para o leitor.

A narrativa feita essencialmente na primeira pessoa, até pode ser legível num modelo de texto escrito em conto ou novela, mas na banda desenhada apresenta monotonia, com o texto sistematicamente numa legenda que é uma descrição feita por Lena. Também existem balões, mas o essencial encontra-se na narrativa em legenda. Tudo gira em torno da personagem principal: o que ela vê, o que ela descreve e o que ela planeou, pelo que a sua imagem surge em quase todas as vinhetas. O argumento não é muito feliz nesta banda desenhada: a temática, o cenário e as personagens permitiam fazer bastante melhor.

O desenho é satisfatório, embora os rostos pudessem, por vezes, exprimir melhor as emoções. Juillard não arrisca muito e tudo se parece como uma sucessão de fotografias, todas muito certinhas, com as poses corretas e nos ângulos corretos. As poucas vezes em que arrisca um pouco mais no desenho, Juillard, sai-se bem. Possivelmente o texto também não facilita um maior desenvolvimento da parte gráfica, que acaba por ser pouco variada, embora, por vezes no primeiro episódio, ainda arrisque uma sequência mais longa sem qualquer palavra. Nos dois últimos a ausência de palavras é muito mais restrita.

Não são visíveis símbolos cinéticos. Embora no aspeto fotográfico dos episódios seja evidente a sequência de movimentos, com a proximidade de posições nas vinhetas sucessivas. O conceito de movimento acaba por surgir na leitura.

Em especial no primeiro episódio, e um pouco menos no segundo, Juillard usa muito as referências geográficas, representadas por ícones paisagísticos ou monumentais que ajudam a georreferenciar o episódio.

Um dos aspetos mais estranhos do desenho apresenta-se no uso que o autor faz do corpo da personagem Lena. Num erotismo soft apresenta Lena em poses que nada acrescentam à história mas que têm como objetivo prender o leitor na visualização daquele corpo, embora quase sempre muito pudicamente. O uso do corpo é descontextualizado e apresentando uma autocensura que não quer chocar demasiado os leitores mais sensíveis à amostragem do corpo feminino.

Há diferença entre as tonalidades escolhidas nos dois primeiros álbuns e o terceiro, com este último a ter cores mais escuras. Não é uma boa escolha para o último episódio. Nos dois primeiros a visualização cromática é mais agradável, mas não se trata de um elemento decisivo na análise desta obra.

A capa está de acordo com o que se pretende com o conteúdo. Lena, como centro dos episódios.

Conclusão

Não é uma série interessante e pode ser que termine com este terceiro episódio. O estilo narrativo, e a inexistência de imprevistos, não ajudam a que o leitor siga com interesse, seja dentro de cada episódios, seja na procura do seguinte.

O Senhor Doutor nº 1


O Senhor Doutor foi uma revista relevante da primeira metade do século XX na divulgação da banda desenhada em Portugal.
A revista tinha dimensões aproximadas de 280 mm x 375 mm e foi dirigida por Carlos Ribeiro. Publicou-se entre 1933 e 1944, publicando autores portugueses e estrangeiros.
O número 1, saído em 18 de março de 1933, tinha 12 páginas e uma separata com a primeira parte de uma construção de armar, A ilha flutuante.
Publicou neste primeiro número O escudo; Tex da polícia montada em Os ladrões de gado; As proezas do cabo Carola; Aventuras dos autênticos Zuca, Zaruca e Bazaruca (por Stuart); Zacarias pratica o ski; Barnabé guarda do jardim; Piloto busca um jantar.

sábado, 17 de julho de 2021

quinta-feira, 15 de julho de 2021

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Humor curto: Taka Takata


 Jo-El Azara e Vicq criaram em 1965 esta série de humor, repartida entre histórias longas e histórias curtas. O episódio de Taka Takata aqui apresentado foi publicado no Tintin nº 24 do ano 1

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Tim Tyler


A série com o título original Tim Tyler's Luck, surgiu em 13 de Agosto de 1938, criada por Lyman Young
O início desta série tem características muito diferentes do caminho que a série tomaria alguns anos mais tarde.
Tim é um órfão que ao fazer 14 anos é obrigado a deixar o orfanato onde vivia, levando consigo 5 dólares. Na cidade instala-se na pensão da senhora Wilby, mas um incêndio noturno no prédio, deixa-o inconsciente quando foge, acordando no hospital numa cama ao lado de Spud, outra das vítimas do incendio. Inicia-se aqui a amizade entre os jovens, que iniciam uma vida de pedintes.

As tiras abaixo da versão italiana Cino (Tim) e Franco (Spud)

Primeira tira da série.
 

Tira de 22 de outubro

sábado, 10 de julho de 2021

Horatio Nelson


Horatio Nelson nasceu em 29 de setembro de 1758.
Foi um tio que o levou para amarinha. Viajou pelo Índico e pelo Ártico, neste caso numa expedição científica.
Em 174 foi designado para impor a ordem do Império Britânico nas Antilhas.
Com o inicio da guerra com a França, em 1793, recebeu o comando de um navio, com a missão de proteger os aliados dos britânicos no Mar Mediterrâneo.
Foi um militar várias vezes ferido em combate. Perdeu a visão do olho esquerdo na Córsega e teve que amputar o braço após uma batalha nas Canárias.
A sua morte decorreu em combate durante a batalha de Trafalgar, na guerra que opunha a França e a Inglaterra durante o império napoleónico, em 21 de outubro de 1805.

Personalidade importante da história britânica, tem vários episódios biográficos na minha coleção, designadamente nos que se referem à batalha de Trafalgar.

Nelson, el heroe de Trafalgar em  Epopeya 5  com guião de Javier Peñalosa e desenhos de Delia Larios

Horácio Nelson no Cavaleiro andante 421 , desenhado por Attanasio

Trafalgar em Batallas Decisivas 5, desenhada  por Beaumont

L’epopée de Trafalgar, na série Onle Paul  1952 735 com desenho de  Jean Graton e argumento de Jolly