quarta-feira, 30 de junho de 2021

segunda-feira, 28 de junho de 2021

O Príncipe e o Pobre


O Príncipe e o Pobre é uma obra de Mark Twain, publicada em 1881.
Narra a história de um jovem príncipe, que numa brincadeira com um jovem pobre muito parecido, após uma troca de roupas, é colocado fora do castelo, enquanto o obre fica no seu lugar.  
Claro que o príncipe vai sofrer imenso, no meio da miséria e sem dinheiro, enquanto o mendigo não conhece as regras palacianas.
Como seria de esperar, tudo acaba com cada “macaco a ocupar o seu galho”.

São bastantes as adaptações desta obra na minha coleção.

Principe y Mendigo em Joyas Literárias Juveniles adaptado por Miguel Cussó Giralt com desenhos de Cándido Ruiz Pueyo
 

The Prince and the pauper,  em Classics Ilustrated nº 29 por Arnold L. Hicks
 

Principe y Mendigo com guião de Joseluis e desenhos de Chiqui de la Fuente
 

O príncipe e o pobre,   com desenhos de Michelluzzi e texto de Roudolph, no Jornal da B.D. 241 a 248
 

O príncipe e o pobre, na coleção Biblioteca RTP, guião de John Norwood Fago e desenhos de E. R. Cruz

O príncipe e o pobre por Fernando Bento no Diabrete 5-33


sábado, 26 de junho de 2021

Da BD para o ecrã: Jesuit Joe


Jesuit Joe foi uma narrativa criada por Hugo Pratt em 1980. Esta era a sua designação em França, mas em Itália foi publicado sob o título O Homem do Grande Norte.


A banda desenhada foi adaptada para o cinema por Olivier Austen, com Peter Tarter no papel de Jesuit Joe.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Efeméride: Yvan Delporte


Faz hoje 93 anos que nasceu, em 24 de junho de 1928, YvanDelporte

Vinheta  de Schtroumpfs, uma série que teve argumentos de Delporte

 Delporte faleceu em 5 de março de 2007

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Análise crítica: O último homem ...

 



Obra: O último homem…
Título original: Jusqu’au dernier
Argumento: Jérôme Félix
Desenho: Paul Gastine
Cor: Paul Gastine
Editora: Gradiva
Tradução: Jorge Lima
Data da Edição: 2021
Álbum cartonado: 72 páginas
ISBN: 978-989-785- 045-5
Preço: 16,50 €
Dimensões: 318 x 239 mm

 

Análise

Ler este livro é uma surpresa. Quando parece que o argumento se encaminha num determinado sentido, ocorre uma nova via e o leitor fica surpreendido pela estrada que se abre. Nada ocorre como seria de esperar nas histórias do género. Não há os bons e os maus. Todas as personagens têm essas características, dependendo do ângulo pelo qual são olhados. Não há seres perfeitos nesta história. Todos têm defeitos e o desenrolar do episódio torna-os evidentes. Não há um herói capaz de vencer todos os inimigos, através de estratégias que parecem tornar os adversários uns mentecaptos. Neste livro todos são heróis e todos são vilões. Todos mentem, seja por interesse próprio, por medo ou por altruísmo. Embora o final não tenha a intensidade da restante obra nem o dramatismo que nela está sempre patente, não deixa de ser inesperado.

É uma história colocada na época em que o comboio invadiu a pradaria e os homens que faziam as longas jornadas transportando o gado, começam a ficar sem trabalho e tentam arranjar outras ocupações. Neste livro morre a ideia do cowboy idealizado em tantos outros westerns. Mais do que o último homem, nesta história todos são homens, com os seus vícios, os seus defeitos, os seus orgulhos e as suas forças.

Neste contesto, não se entende bem a opção do tradutor para o título da obra em Português. Provavelmente, ele viu algo que o levou a fazer esta tradução, mas, nem toda a gente, onde me incluo, vê o que se pretende atingir com a designação de O último homem. A capa indica que Russel seria esse último homem, mas ao ler a história não se percebe porquê. O título não faz sentido, e transforma Russel num protagonista da história, que embora possa existir, não ocorre de modo solitário. Esse protagonismo é partilhado por outras personagens. Embora se possa considerar que ele, pelas atitudes que toma, é o catalisador de todas as tragédias que vão sucedendo, estas não ocorrem só por sua causa. Têm uma origem que pode ser partilhada pelos comportamentos das outras personagens. A capa é boa, mas quando se associa a imagem da capa ao título desaparece a coerência.

O desenho apresenta qualidade elevada, com a cor a ser utilizada para salientar o dramatismo das cenas, seja em tonalidades mais escuras, seja nos tons avermelhados que parecem transmitir a ira das personagens. O desenhador recorre com frequência a grandes planos, transmitindo bem os pormenores dramáticos e as emoções bem expressas nos olhares das personagens. Os rostos poderiam, no entanto, ser melhor trabalhados, de forma que a distinção fosse bem clara entre as personagens, designadamente entre Kirby e Russel, que é a personagem retratada na capa, que por vezes são demasiado semelhantes, apesar da idade que os separa. Isso faz com que Russel em algumas vinhetas apresente um rosto demasiado jovem, quando os outros homens o tratam por velho.

Algumas onomatopeias surgem nas pranchas, mas o mesmo não ocorre com a simbologia cinética. No entanto, a plasticidade do desenho consegue fazer perceber os movimentos das personagens, dando às cenas todo a dinâmica que elas insinuam.

As legendas são minimalistas e surgem apenas quando há uma mudança brusca de cenário ou uma grande evolução temporal, de modo que quer espaço quer tempo, fiquem perfeitamente definidos.

Conclusão

 Uma obra de leitura obrigatória para os apreciadores de western. É uma diferença que marca no argumento. As pequenas falhas apontadas não são minimamente suficientes para desaconselhar esta leitura. Para quem não aprecia o estilo western também se trata de um livro a ler, pois foge do padrão do género e é capaz de captar outros leitores.

relendo... ao acaso: Perigo inesperado

Episódio
Perigo inesperado

Série
Capitão Doom

Autores
Arte: Nicholas Alascia

Dados sobre o episódio
Leitura: Revista Escaravelho Azul nº 23, volume 1
Data da publicação: 1970
Edição: Distribuidora de Publicações, Lda
10 páginas/ p/b

Resumo
O Capitão Doom recebeu a mensagem que no restaurante A pista do Frango se conseguiria livrar da perseguição que os homens da lei lhe faziam. Depressa descobre que é verdade, pois o seu proprietário não passa do chefe de um vasto bando que,  quando Doom chega ao local, se prepara para matar a sua sobrinha por afinidade, Joanne Parker. Doom consegue na primeira tentativa feita por Ralph salvar a rapariga, e quando descobre que ela está mesmo em risco de vida tenta tirá-la do rancho. A fuga torna-se difícil, com os dois a ficarem prisioneiros de Ralph. Doom consegue, no entanto, vencer os bandidos e salvar a rapariga.
 

Comentário
Nicholas Alascia foi o modo como a dupla Vincent Alascia e Charles Nicholas assinou o seus trabalhos conjuntos. Embora sem assinatura, na maior parte dos trabalhos, a estes dois desenhadores juntava-se o argumentista Joe Gill
 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

O Pimpão nº1


O Pimpão foi uma revista surgida em 11 de outubro de 1955, que terminou em janeiro do ano seguinte. Tinha 16 páginas, dimensões aproximadas de 20,4 x 16, 3 cm, e era  propriedade de José Rosa Rodrigues. Era dirigida por Maria D. Nascimento da Silva.
O número 1 custava 1$00 e tinha 11 páginas com banda desenhada: humor de uma página e episódios em continuação. Algumas da séries tinham a sua designação original alterada.
Brick Bradford (Brik e Ted), por Clarence Gray; Robin dos Bosques por Bertrand Charlas; O Pimpão e a Lóló; Traição no Alto Mar (Captain L’Audace) por Walter Molino; O cavaleiro do Leopardo; John Silveira piloto (Johnny Wing) por Mike Western; Yak, o caçador de leões por Jean Cézard; O Inspector Slop e o mistério dos três castelos por Sergio Tarquinio; Stick e Bolinha desportista; Invenções do Nelinho; Coquin e os seus amigos da floresta por Edmond-François Calvo.

sábado, 19 de junho de 2021

Humor curto: Tico


A série Tiger foi criada por Bud Blake, publicada pela primeira vez em 3 de maio de 1965.
Em português, a tradução para  Tico,  publicada na revista O Tico nº 7

quinta-feira, 17 de junho de 2021

quarta-feira, 16 de junho de 2021

segunda-feira, 14 de junho de 2021

The Spirit


Em 2 de junho de 1940 surgiria, da arte de Will Eisner, uma das personagens que marcaria a banda desenhada do século XX, The Spirit.
Num pequeno episódio com 7 páginas fica-se a saber que The Spirit é Denny Colt, um jovem detetive, que na tentativa de apanhar o Dr. Cobra é dado como morto.
Coma colaboração do comissário Dolan, The Siprit consegue capturar o criminoso, iniciando assim uma longa carreira de luta no submundo do crime.

A primeira página em três versões diferentes.



sábado, 12 de junho de 2021

Joana d'Arc


Joana D’Arc nasceu em 1412. Era uma jovem camponesa, analfabeta e descendente de famílias humildes, que se tornou uma chefe familiar quando afirmou ter recebido a missão por parte alguns santos de livrar a França da ocupação inglesa. Na prática ela chefiava os exércitos de uma fação francesa contra outra fação francesa, que pretendiam, cada uma delas levar ao trono um rei distinto. Para se tentarem livrar dela os seus opositores conseguiram que tivesse fama de bruxa, o que não seria muito difícil na época, perante as suas afirmações, e acabou queimada na fogueira da Inquisição em 30 de maio de 1941.
Personagem mítica da história de França tem múltiplas adaptações na banda desenhada.
Fica alista dos episódios na minha coleção.

Joana d’Arc por Raymond Reding no Cavaleiro Andante 133

Joana d’Arc na Fagulha 250  com desenhos de Guida Ottolini  e texto de Maria de Melo

Jeanne D’Arc  na série Ils ont fait l’histoire com argumento de Jérome Le Gris, e desenhos de Ignacio Noé.

L’homme qui traihit Jeanne d’Arc  na série L’ homme de l’annee, por Corbeyran no argumento e Horne do desenho.

Jeanne d’Arc , na série  Oncle Paul, nas revista Spirou  943 com desenho de Aidans
 

Les Pâques de Jeanne, na série Oncle Paul desenhos de Kovac e argumento de Jolly, na revista Spirou  1303

Joan of Arc, em Classics Illustrated 78, com desenho de  Henry C. Kiefer

Juana de Arco,  em Joyas Literárias Juveniles,  com guião de Armonia Rodriguez Lazaro e desenhos de Felipe Herranz Moral

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Análise crítica: Procura-se Lucky Luke

 



Obra: Procura-se Lucky Luke
Título original: Wanted
Argumento: Mattieu Bonhomme
Desenho: Mattieu Bonhomme
Cor: Mattieu Bonhomme
Editora: A seita
Tradução: Sandra Alvarez
Data da Edição: 2021
Álbum cartonado: 82 páginas
ISBN: 978-989-54880-6-3
Preço: 16,95 €
Dimensões: 319 x 237 mm

 

Análise

Mais um livro de Lucky Luke que sai da série “normal” e o segundo da autoria de Mathieu Bonhomme.

O argumento é bem trabalhado, fazendo relembrar alguns dos bons momentos que Goscinny trouxe à série, com um humor que transborda ao longo da obra, mesmo nos momentos mais tensos. Este é um Lucky Luke diferente do que foi desenhado tantos anos por Morris. Os principais elementos da série estão lá, mas alguns são atenuados, como seja a rapidez e a quase invencibilidade da personagem em todas as situações, e foi acrescentado outro: o assédio sexual feminino, que sai de uma perspetiva caricatural que já foi vista em alguns dos episódios mais antigos da série, para se tornar mais realista, e até mais ousado, apesar do desenho se continuar a manter caricatural.

Neste álbum Bonhomme recorre a várias personagens do universo da série, algumas das quais surgiram logo no seu inicio, há cerca de 70 anos. Não é algo que diminua a qualidade do argumento, pois se recordarmos a série ”normal”  os Dalton vão pontuando regularmente os episódios.

Se já no seu primeiro álbum da reinvenção de Lucky Luke, Bonhomme recorrera a uma personagem conhecida, agora recorre a várias, não o fazendo apenas para apelar ao saudosismo, mas porque, na verdade, elas se enquadram perfeitamente no argumento, e este torna-se mais coerente com a sua presença. Não que elas fossem absolutamente necessárias, pois a temática poderia ter sido desenvolvida recorrendo a outros fora da lei, mas o recurso de que Bonhomme faz é lógico. Aguardo um próximo volume, para ver se o autor consegue fugir desse círculo, o que demonstraria a sua capacidade criativa.

Estre argumento caracteriza-se por, apesar de se fazer uma corrida à captura de Lucky Luke por vários fora da lei, o autor está a referir-se, usando uma linguagem metafórica, à corrida dos autores de banda desenhada às séries que vendem. Esta ideia só é possível ser descoberta quando se lê a entrevista ao autor, que surge nas páginas finais, acompanhando alguns esboços realizados para construir o episódio. Estes extras são um enriquecimento do livro, uma vez que a banda desenhada apenas ocupa 66 páginas. Estas páginas finais ajudam a conhecer a obra que se acabou de ler e a sua construção. Um interessante texto de João Miguel Lameiras complementa estas páginas que foram adicionadas às de banda desenhada.

Mathieu Bonhomme é um excelente desenhador e demonstra-o neste livro. Usa todos os recursos da banda desenhada: onomatopeias, símbolos cinéticos, planos gerais, planos de pormenor, designadamente quando quer apresentar as emoções, dimensão das vinhetas, vinhetas sem palavras, a cor e muitos outros. Nesta obra encontra-se um manancial a ser usado por quem quiser apresentar a forma como se utiliza a linguagem da banda desenhada.

Os planos de pormenor dos rostos são excelentes, ajudando a percecionar emoções das personagens, designadamente ao mostrar os olhos.

Com as tonalidades usadas, Bonhomme consegue sublinhar o que é importante na vinheta, o que se destaca, tornando-se o essencial da narrativa, num fundo de figurantes ou de cenário estático.

Os cenários são um dos aspetos menos pormenorizados deste álbum, mas não diferindo muito, do que se passa na série principal. Bonhomme faz lembrar os ambientes onde se desenrolam alguns filmes de “western spaghetti”, na aridez do espaço e na ausência de vida, para além da humana. Não é só nesse aspeto que a leitura nos transporta para o cinema. Algumas das sequências das vinhetas também o fazem, como na prancha 53, em que Lucky Luke se encaminha para o bandido que mantêm as três irmãs reféns.

A narrativa não é feita de modo apressado. Bonhomme desenha as vinhetas sequenciando todos os pormenores. A sublinha esse facto está o elevado número de vinhetas por prancha, que até parecem menos, devido ao traço “limpo” do autor. Por exemplo das pranchas 11 à 20, a média de vinhetas por página é de 8, o que, considerando que algumas têm 6, outras surgem com muitas mais.

Toda esta harmonia de texto, desenho, texto e cor é ajudada por apenas um autor fazer tudo, o que não é muito comum. Mesmo quando o argumento e o desenho têm apenas sum autor, quase sempre a cor pertence a outro. Neste caso, é tudo feiro por Mathieu Bonhomme, o que contribui para coerência do conjunto.

A capa é mais um dos elementos do livro e está em linha com o conteúdo cromático e temático.

Conclusão

Uma obra que vale a pena ler. Com melhor argumento do que a premira investida do autor no universo Lucky Luke, o que faz aguardar com alguma curiosidade e expectativa uma nova obra.

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Da BD para o ecrã: Jeremiah


Jeremiah é uma série criada por Hermann em 1979, situando-se numa época pós-apocaliptica.


Entre 2002 e 2004  foi feita uma adaptação para uma série televisiva de 34 episodios. O papel de Jeremiah foi interpretado por Luke Perry

quarta-feira, 9 de junho de 2021

segunda-feira, 7 de junho de 2021

L' Art invisible


L’ Art invisible é uma tradução para língua francesa da obra de Scott McCloud Understanding comics.
Livro fundamental para quem se interesse um pouco pela técnica de fazer banda desenhada e poder dessa forma analisar de modo critico as obras que lê, numa perspetiva melhor fundamentada.
Livro apresentado, ele próprio, em forma de banda desenhada, consegue desse modo explicar alguns conceitos, apresentando vinhetas que os demonstram pela positiva ou pela negativa.

sábado, 5 de junho de 2021

Baú das revistas: Rodeo

Revista
Rodeo nº 83

Ficha Técnica
Data da publicação: sem indicação (final da década de 50 ou início de 60)
32 páginas
Edição: Livraria Bertrand

Conteúdo:
Capa
Preço muito alto
Página 13
Cercados pelo ódio por Luis Martinez
Página 25
Destino fatal por Casamitjana

quinta-feira, 3 de junho de 2021

terça-feira, 1 de junho de 2021