segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Baú das revistas: Aventureiro

Revista
Aventureiro nº 3

Ficha Técnica
Data da publicação: 1979
Preço: 10$00
Periodicidade: Mensal
Dimensões: 125 mm x 180 mm
48 páginas
Diretor: João Manuel Teixeira
Propriedade: Editorial Campo Verde, Lda
Distribuição: Agência Portuguesa de Revistas
Tiragem: 10 000  exemplares

Conteúdo:
Capa
Sem indicação de autor
Capa interior
Em branco
Página 1
Título do episódio
Página 2
Ficha Técnica
Página 3
Rip Kirby. Texto sobre a série
Página 6
Ladrões de estrada. Episódio de Rip Kirby desenhado por John Prenttice publicado originalmente em página semanal entre 28/3/77 e 28/6/77
Página 45
Hagar, o viking. Publicado originalmente com a  data 23/9
Contracapa interior
Em branco
Contracapa
Publicidade a um  manual de Skateboard.

sábado, 28 de novembro de 2020

Humor Curto: Max, o explorador


Max, o explorador é uma série criada por Bara em 1954.
O episódio que se segue foi publicado na revista Tintin (versão portuguesa), no número 23 do 2º ano.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Da BD para o ecrã: Cubitus


Série humorística criada por Dupa para a revista Tintin em 1968.


Em 1988 foi feita uma adaptação em desenhos animados por estúdios japoneses

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Análise crítica: O sopro de Moloch

 

Obra: O grito de Moloch

Título original: Blake et Mortimer 27 - Le cri du Moloch

Argumento: Jean Dufaux

Desenhos: Chistian Cailleaux e Éttienee Schréder

Cor: Laurence Croix

Edição Cartonada

Editora: Asa

Ano 2020

56 páginas- 54 contendo o episódio.

Dimensões: 309 mm x 236 mmm

ISNN: 978-989-23-4957-2

PVP : 15,90 €

Há uma edição limitada com capa especial e outro ISBN

 


Análise:

Este álbum deve ser entendido como uma continuidade de “A Onda Septimus”, pois usa as personagens e o ambiente cénico e social desse episódio, embora possa ser lido também de modo autónomo, ficando, nessa situação, por compreender alguns elementos da narrativa. Considerando que “ A Onda Septimus” já surgia na sequência de “ A Marca Amarela”, estamos perante um conjunto que une estes três episódios. Para uma melhor compreensão de todos os factos narrados, também será importante ler “O mistério da Grande Pirâmide” que também é  referido no episódio agora em análise.

O argumento, que normalmente é o fator que marca o sucesso ou insucesso de uma banda desenhada, a não ser que se esteja perante um desenho horrível, é um dos aspetos mais negativos deste episódio.

Começa pelo recurso ao esoterismo. Este foi um dos aspetos ficcionais que Jacobs usou em “ O Mistério da Grande Pirâmide”, e posteriormente como solução para resolver o enredo de “A Marca Amarela”; mas, depois, abandonou-o. E provavelmente tê-lo-á feito porque a ficção científica e o espírito analítico de um cientista não são compatíveis com “palavras mágicas”.  Na fase Blake e Mortimer, posterior à morte do seu criador, houve mais alguns argumentistas que recorreram a este efeito, mas, na verdade, apenas estiveram a tirar valor a uma série, que no campo da ficção científica marca pontos, e que os perde quando entra nesta área ficcional. O episódio fica com mais características para ir para uma das revistas típicas dos anos 70 e 80 sobre esta temática: “ Creepy” ou as portuguesas “Terror” e “Zakarella” do que para fazer parte de uma série de ficção científica, que tem de abordar assuntos de ciência, sejam eles reais ou imaginados.

Como série esotérica este episódio convence, do ponto de vista da ficção científica, mesmo esquecendo as incompatibilidades entre esoterismo e ciência, é medíocre.

Na sua globalidade o argumento é uma “boa ideia”, mas como acontece quase sempre que se utiliza esta qualificação, significa que se está perante algo que falhou.

Falhou no que se refere ao contexto esotérico e falhou em várias partes pouco desenvolvidas ou não explicadas. Não se explica como ocorre a incorporação. Por um lado é física mas parece ocorrer numa perspetiva psicológica, havendo aqui contradições. Uma das vinhetas parece mostrar a destruição física do hospedeiro, quando surge uma língua “anormal” na boca do incorporado, com o risco de sufocação, mas, no entanto, não há qualquer notícia de destruição de órgãos quando o cadáver do corpo ocupado aparece.

Também a partida dos extraterrestres merecia melhor explicação. Demasiado fácil para ser aceite. A razão da atitude de Orfeu não é explicada. Qual a razão para destruir a civilização humana? Mata só porque quer matar?

Ainda em relação ao argumento, uma última crítica. Voltar sete anos mais tarde à continuação de um episódio, quando já foram publicados mais quatro volumes de três episódios diferentes, apesar das pontas soltas deixadas por “A Onda Septimus”, é muito tempo decorrido e a edição fica desadequada. Justificava-se esta publicação se houvesse uma qualidade extraordinária na continuação, o que não é o caso.

O número de vinhetas por página, embora superior ao do episódio “A Onda Septimus”, que teve uma média de 9,5 vinhetas por página, fica na média da série, 10,7 por página.  Nesta perspetiva é no um episódio que se enquadra no espirito da série, com um elevado número de vinhetas em cada página.

A relevância dos personagens principais no argumento colocam Blake e Mortimer em igualdade de circunstâncias no que se refere a presenças nas vinhetas, com um ligeiro ascendente de Blake relativamente a Mortimer, tal como sucedera em “A Onda Septimus”. Já quanto a Olrik, dada a sua relevância do desenlace do episódio, merecia maior destaque no desenvolver do argumento, com uma presença mais frequente ao longo das várias páginas. A sua presença em apenas 14% das vinhetas não é adequada ao importante papel que desempenha.

Nos pormenores de desenho há três que quero referenciar. O circulo em torno do M  na camisola de Olrik, surge quase sempre aberto, mas também surge fechado, o que é uma incoerência. Também as cores da bandeira britânica no uniforme de Blake, na sequência, vermelho, branco, azul, branco, vermelho, merecia melhor tratamento, pois nem sempre são visíveis todas as cores nem surgem com as mesmas dimensões relativas. Finalmente, o casaco que a rainha veste na audiência no palácio, parece ter na gola algo estranho. Se por um lado aparenta não ter gola dobrada, na vinheta em que abandona a sala, esta parece surgir com uma forma inadequada ao que se vê anteriormente, não se percebendo como poderiam surgir nesta gola os elementos desenhados nas vinhetas anteriores.

Um dos maiores problemas relativos ao desenho, excluindo os anteriores que não afetam significativamente a globalidade da obra, surge com as fisionomias.

A da rainha surge com problemas de falta de semelhança com a própria, na época em que decorre a ação, e que é possível analisar com facilidade, dada a profusão de fotos que existe da sua coroação, ocorrida em 1953. Há diferença significativa entre o rosto que é proposto no desenho e o da própria rainha, sendo a personagem mais facilmente identificável pelo estilo de vestuário do que pela fisionomia. Não há também constância nos seus traços fisionómicos. Tanto surge um rosto jovial, com cerca de 30 anos, como por vezes parece ter 50.

Esta incapacidade de adequar os traços à idade da personagem, também se verifica, por vezes, com o professor Mortimer, que em algumas vinhetas parece aparentar uma idade superior àquela que teria nas restantes.

Já o rosto de Churchill parece muito melhor conseguido. Também facilmente atribuímos o desenho à personagem, sem ligar muitos aos traços. A estrutura física, o cachimbo e a alopecia descrevem facilmente o primeiro-ministro britânico da época.

Uma outra situação ocorre neste livro ainda no que concerne às fisionomias. Os autores mostram dificuldade em expressar as emoções das personagens. Apesar de o conseguirem algumas vezes, na maior parte das situações ficamos perante uma “poker face” pouco compatível com a qualidade que se pretende na continuidade gráfica desta série criada por Edgar Pierre Jacobs.

O fundo das vinhetas apresenta-se demasiadas vezes entre o verde e o um tom azulado, que o afastam ligeiramente dos episódios a que pretenderia dar continuidade “A marca amarela”, marcada por tons mais escuros, e, especialmente, “ A onda Septimus”, que assenta em tonalidades mais claras.

O cenário das vinhetas poderia ser um pouco mais enriquecido, seguindo na esteira de Jacobs, nomeadamente nas suas principias obras, mas o aspeto menos positivo, entenda-se que não quer dizer negativo, está no traçado demasiado limpo e assético, designadamente das linhas urbanísticas, mas não só. Falta a imperfeição, alguma” sujidade”, mais curvatura, que aproxime o cenário do estilo do de Jacobs. Não podemos esquecer que esta continuação da série pretende imitar o estilo do seu criador, não pretendendo fazer uma reinvenção das personagens ou do ambiente.

A sombra no desenho nem sempre é muito bem tratada pelos desenhadores. Na primeira vinheta da prancha dezasseis a face direita de Bronstein, num plano paralelo das costas dos outros dois cientistas, surge iluminada, ao contrário das costas destes, o que não é muito coerente com a posição de onde vem a luz que ilumina a cena. Também existem vinhetas onde surge a sombra, mas outras em que não há qualquer sombra, apesar da fonte de luz da cena não estar sobre as personagens, revelando alguma incoerência estilística. Existem obras em que a sombra é usada para realce de algumas personagens, mas neste caso, a presença ou ausência da sombra, não está associada a esse elemento narrativo.

A letra é legível, embora muito pequena, não criando, no entanto, dificuldades na leitura. Há muito texto, uma característica da obra de Edgar Pierre Jacobs. Não há constância na intensidade do texto, mas essa particularidade também já se notava em Jacobs, não só em cada um dos episódios, mas numa evolução que o foi levando, com o tempo, a diminuir a quantidade de palavras que usava.

O texto surge em balões de forma retangular, aparecendo múltiplas legendas: enquadradas em caixas de texto sobre as vinhetas, abaixo das vinhetas, lateralmente e também dentro das próprias vinhetas. Há, raramente, legendas sem enquadramento de uma moldura.

Existem vinhetas com símbolos cinéticos com os quais se pretendem evidenciar alguns movimentos, assim como outra simbologia, que pretende mostrar emoções, como surpresa: trações radiais envolvendo a cabeça. Surgem também elementos de pontuação ortográfica dentro das vinhetas, como representação emocional.

Uma nota final para a editora, que na contracapa continua a insistir em colocar “O Raio U” como um episódio de Blake e Mortimer. Que pretendem? Levar à compra por quem não conheça?

Não é preciso. A obra é interessante por si mesma.

Conclusão.

Quem vai à procura da continuidade de Jacobs, ou de alguns autores posteriores, ficará um pouco desiludido com este episódio, que baixa a qualidade média da série, tanto no argumento como no desenho. Pode ser interessante para um iniciado em Blake e Mortimer,  que não vá apenas em busca de uma série de ficção científica, mas para quem já conheceu todos os episódios anteriores, fica alguma deceção, ficando este livro em “mais um” que se compra para a coleção ficar completa.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Efeméride: Horacio Altuna


Faz hoje 79 anos que nasceu, em 24 de novembro de 1941, o desenhador argentino Horacio Altuna.

Vinheta desenhada por Altuna

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Les pirates de Barataria


Les pirates de Barataria é uma série que teve como  inspiração a vida Lafitte. Foram seus criadores Marc Bourgne no argumento e Franck Bonnet no desenho.
O primeiro álbum, Nouvelle Orléans, apareceu em 2009.
O episódio inicia-se numa noite de abril de 1812.
Artemis Delambre é uma jovem francesa que por ma razão desconhecida teve que abandonar o sue pais, na companhia do gigante egípcio Roustam. Os encontros marítimos levam o barco e os passageiros para Louisiana.

sábado, 21 de novembro de 2020

Baú das revistas: Juventude e Acção

Revista
Juventude e Ação nº 7

Ficha Técnica
Preço: 5$00
Periodicidade: quinzenal
Dimensões:  120 mm x 170 mm
56 páginas
Propriedade: Lito-Tipo
Capa colorida
Interior a preto e branco

Conteúdo:
Capa
Sem indicação de autor
Capa interior
Em branco
Página 1
Mam’selle X e os nazis. Episódio da série Mam’selle sem indicação dos autores
Página 64
Ficha técnica
Contracapa interior
Em branco
Contracapa
Publicidade à revista Love Story

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Efeméride: Dan Cooper


Faz hoje 66 anos que surgiu, em 17 de novembro de 1954, a série Dan Cooper.

 
Vinheta de Dan Cooper desenhada por Albert Weinberg

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Humor curto: Leonardo

Leonardo é uma série criada pelo argumentista Bob de Groot e pelo desenhador Turk. A maior parte dos episódios varia entre 1 e 4 páginas, havendo no entanto alguns mais longos.
O episódio publicado é do álbum Leonardo Génio Civilizado

sábado, 14 de novembro de 2020

Da BD para o ecrã: Corto Maltese


Corto Maltese é uma criação do italiano Hugo Pratt no ano de 1967 em A balada do mar salgado.


Baseado no episódio Corto Maltese na Sibéria foi realizada a animação Corto Maltese, la cour secrète des arcanes, por  Pascal Morelli.


No mesmo ano, 2002, uma série de episódios foi realizada por Richard Danto e Liam Saury também no desenho animado.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Efeméride: Adler


Faz hoje 35 anos que surgiu, 12 de novembro de 1985, a série Adler.

Vinheta de Adler desenhada por René Sterne

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Le protocole Pelikan


Le protocole Pelikan foi uma série com quatro episódios, publicada entre 2011 e 2013. Teve como autores o argumentista Richard Marazano e o desenhador Jean-Michel Ponzio.
O primeiro álbum enquadra o leitor no que será o mistério desta série de fica científica. 
Por todo o mundo, um conjunto de 15 pessoas, que não se conhecem, escolhidas por um computador quântico são raptadas e aprisionadas num local onde passam a ser meros objetos que alguém pretende estudar. São pessoas que desconhecem onde se encontram e porque, e nada as une: nem etnia, nem estrato social, nem idade.
Quem são aqueles que os rodeiam e o que pretendem?

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Baú das revistas: Index

Revista
Index nº 9

Ficha Técnica
Data da publicação: 1976
Preço: 6$50
Periodicidade: mensal
Dimensões:  115 mm x 165 mm
64 páginas
Diretor: Jacques C. Rodrigues
Propriedade: J.C. R. Editorial Globo
Distribuição: Eletroliber
Capa colorida
Interior a preto e branco

Conteúdo:
Capa:
Sem indicação de autor
Capa interior:
Em branco
Página 1:
O fato do ministro, Episódio da série Index, desenhado por José Maria Ortiz, com argumento de Hervas
Ficha técnica.
Página 61:
Publicidade á coleção Heróis da História
Página 62:
Publicidade à coleção Nero Kid
Página 63:
Publicidade á coleção Agente Secreto Z33
Contracapa:
Publicidade às publicações da editora

sábado, 7 de novembro de 2020

Uma página, uma vinheta

Por Gioux, em Gherkekm, na série Le vent des dieux

Por Jun Nie, em sakura, na série Zobo et les fleurs de la vie

Por Kournwsky em Ni dieu ni maitre

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Música e BD: Mozart


Mozart, na série Oncle Paul, com desenhos de Follet e argumento de Jolly.

Mozart, el niño más genial que recuerda el mundo em Vidas ilustres 286, com desenhos de Antonia Elena Martinez

Uma aposta original, na  Fagulha 120, com desenhos de José Pedro Gameiro

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Efeméride: Jesus Blasco


Faz hoje 101 anos que nasceu, em 3 de novembro de 1919, o desenhador Jesus Blasco

Vinheta de Cuto desenhada por Jesus Blasco

Jesus Blasco faleceu em 21 de outubro de 1995

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Flecha nº 1


Revista pouco extensa, 8 páginas, e de curta duração, 37 números.
Teve periodicidade semanal e foi publicada entre 28 de outubro de 1954 e 19 de agosto de 1955. 
Com dimensões aproximadas de 175 x 200 mm, era propriedade da Fomento de Publicações, LDA, sendo dirigida por Roussado pinto.
O número 1, além de um poster de Errol Flynn, estrela de cinema da época, trazia  as bandas desenhadas Rudolfo Xerife e o seu cavalo patife, O mistério da mina abandonada,  O homem dos mil disfarces, da série Capitão Fantasma,  O vingador alado, O mistério dos discos voadores e os contos de Roussado Pinto, Por Santiago! Aos moiros! e Fogo, este último assinado com o pseudónimo Edgar Caygill.