sábado, 30 de janeiro de 2021

Domingos Sequeira


Domingos António de Sequeira nasceu em 10 de março de 1768 em Lisboa.
Sendo filho de pais de parcos recursos, valeu-lhe uma bolsa da rainha para poder ir aperfeiçoar a sua arte na cidade de Roma, pois nas escolas portuguesa pouco poderia aprender.
Em 1796 regressou a Lisboa tendo-lhe sido atribuída pelo regente D. João uma pensão anual e casa para morar. Ficaria ainda a receber os proventos os das obras que executasse.
Sentindo-se desrespeitado pelo pouco valor que era dado à pintura retira-se para uma convento, de onde sai apenas em 1802 como pintor da corte. Os anos seguintes foram muito desestabilizadores para Domingos Sequeira, vagueando entre o  apoio ao invasor Junot, o fascínio pelo ocupante Duque de Wellington, ou o deslumbramento com os ideias liberais. Acabou por se exilar em França seguindo depois para Roma, onde morreu em 8 de março de 1837, sem nunca mais ter regressado a Portugal.

Há dois trabalhos na minha coleção que abordam a vida de Domingos Sequeira.
Na revista Girassol  com texto de Teresa Vasconcelos e desenhos de Margarida Madruga
 

Na revista Fagulha 354 com desenhos de  José Garcês com texto de  Teresa Ramalho Vasconcelos

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Baú das revistas: Mascarilha

Revista
Mascarilha nº 26

Ficha Técnica
Data da publicação: julho de 1974
Periodicidade: mensal
Preço: 3$00
Dimensões: 165 mm x 235 mm
Diretor: Vitoriano Rosa
Propriedade: Aguiar & Dias, Lda
Distribuição: Agência Portuguesa de Revistas
32 páginas
Capa a cores
Interior a preto e branco
Conteúdo:
Capa
Sem indicação de autor
Capa interior
Em branco
Página 1
Espiões no rio. Episódio de Mascarilha
Página 13
Desastre na ponte. Episódio de Mascarilha
Página 23
A grande manada
Contracapa interior
Em branco
Contracapa
Publicidade á revista Tarzan

Análise Crítica:Andanças e confissões de um homem em pijama

 


Obra: Andanças e confissões de um homem em pijama
Título original: Andanzas de un hombre en pijama e Confessiones de un hombre en pijama
Autor: Paco Roca
Editora: Levoir
Prefácios: Leopoldo Manuel Jesus Gonçalves , (da edição portuguesa); Fernando Marias (da edição de Andanzas de un hombre en pijama)
Data da Edição: 2020
Álbum cartonado: 144 páginas
ISBN: 978-989-862-875-2
Preço: 10,90 €
Dimensões: 225 x 276 mm

 Análise

Estamos numa situação de dois livros publicados independentemente e agora editados num único volume, embora seja perfeitamente explícito, com dois índices diferentes, a divisão entre as duas obras. Uma editada em 2014 e outra em 2017.

Qualquer uma das duas partes em que se divide este livro é constituída essencialmente por um conjunto de pequenas histórias publicadas originalmente no El Pais Semanal  e também em Academia-Revista-Del Cine Español, no segundo livro, não sendo relevante fazer a análise do argumento, enquanto individualização de cada uma das narrativas apresentadas. A análise terá que ser sempre feita em termos globais.

A maior parte das histórias têm duas páginas, havendo três, uma na primeira parte e outra na segunda, que foram feitas propositadamente para as edições dos livros originais, que excedem esse número de páginas, assim como o último episódio da segunda parte que também tem um número de páginas superior.

Não é o facto de as histórias terem mais ou menos páginas que torna os argumentos melhores ou piores. Um argumento se for sólido, com princípio, meio e fim, não depende da sua extensão. Em todos os episódios se percebe um argumento completo, com todos os elementos necessários à sua compreensão.

Tendo uma parte significativa dos episódios conteúdos de caráter científico e económico é evidente que existe um aconselhamento técnico por parte de especialistas para que o argumento não seja incoerente, o que Paco Roca reconhece com a citação das pessoas que o ajudaram na aquisição dos conhecimentos necessários na elaboração de temas mais especializados.

As características humorísticas dos episódios poderiam levar a pensar numa leveza textual que não existe. Demora-se tempo a ler o livro e um dos aspetos que condiciona esse tempo de leitura é a quantidade de texto e a densidade do mesmo. Existe muito texto e com conteúdo que precisa de tempo ser assimilado. Não é possível fazer uma leitura “em diagonal” das palavras que Paco Roca escreve em legenda nas suas vinhetas. Texto esse que surge, na maior parte das vezes no cabeçalho da vinheta, sendo o seu aparecimento em rodapé mais raro, seja isolado ou em complemento ao que já está escrito na parte superior da vinheta.

Com tanta relevância nas palavras poderia pensar-se que estamos perante um texto ilustrado e não numa banda desenhada. Errado. Paco Roca, escrevendo muito, consegue, quase sempre, fugir a essa armadilha. Muitas das vinhetas são compostas por imagens que completam o texto e não são apenas uma ilustração do que está escrito. Há informação na imagem que vai para além da legenda. Os próprios diálogos também, muitas vezes, acrescentam elementos, normalmente os humorísticos, em relação ao texto mais informativo das legendas. A qualidade do autor mostra-se bem nesta fuga àquilo que poderia transformar cada episódio num somatório de cartunes sobre um assunto.

A publicação num periódico tem as suas regras e limita a forma como as pranchas são construídas. A matriz 3x3 é quase constante, sendo quase inexistentes as fugas a este padrão, com alteração do tamanho das vinhetas. Já nas histórias desenhadas propositadamente para o livro, Paco Roca, apesar de manter esta grelha, faz algumas pequenas variações. Provavelmente a necessidade estética de manter um padrão que identificasse a obra enquanto livro uniforme, levou-o a não perturbar demasiado essa imagem de continuidade que vinha dos episódios desenhados para os periódicos. Entende-se esta opção neste contexto de construção de uma homogeneidade visual. No entanto é nestas histórias que Paco Roca se aproxima mais da banda desenhada enquanto relato sequencial e ficcional, e melhor explora os recursos desta arte.

Não tendo alternativas para modificar a organização das pranchas e das vinhetas, quanto ao texto que pretende transmitir, Paco Roca usa a cor de fundo para transmitir emoções, mudanças de tempo, de espaço, ou mesmo para serem percecionadas, em muitas situações, se pensarmos num romance, como sendo o parágrafo de um texto.

As vinhetas não possuem cenários pormenorizados. Sendo o texto o elemento principal da mensagem a transmitir, assim como a ação da personagem principal ou o elemento pictórico  da vinheta que surge em primeiro plano, Paco Roca, no entanto, não despreza o fundo. Não se limita a colocar uma cor de preenchimento. Consegue realizar um equilíbrio entre esses elementos gráficos principais e aqueles que apenas completam o desenho, contextualizando a ação num cenário minimamente descritivo.

Os episódios que menos legendas possuem são aqueles que não foram publicados em El País Semanal. Nos episódios desenhados propositadamente para o livro, Paco Roca, não fugindo á temática geral, que mostra a visão do mundo, de um desenhador introvertido, centrado muito na sua mesa de desenho e vendo toda a humanidade desse local, constrói argumentos mais fluidos, mais assentes nos diálogos e, como tal, de leitura mais fácil. A última história do livro, que não está amarrada aos limites de El Pais Semanal, é mesmo aquela que mais foge ao caráter informativo, às vezes um pouco doutrinário, de muitos dos episódios. Esta classificação de doutrinária só torna a obra melhor, pois independentemente da concordância ou discordância com a posição defendida pelo autor, esta mostra que tem opiniões, que as fundamenta, que as sabe transmitir, o que consegue fazer de modo claro e utilizando o humor.

Apesar do muito texto que existe em cada vinheta, este distingue-se perfeitamente do que está escrito nos diálogos das personagens. Enquanto as legendas se encontram escritas sobre o fundo da cor da vinheta, os diálogos surgem em fundo branco, não deixando margem a qualquer confusão que pudesse existir. O tipo de letra e o tamanho são adequados à leitura, excetuando-se uma vinheta do episódio A cadeira incómoda, onde o preto das letras sobre um fundo verde, demasiado escuro, não torna a leitura fácil. Não fosse esse pormenor e poderia afirmar-se que neste aspeto a obra era perfeita.

A capa do livro foi bem escolhida. Adequa-se ao aspeto introspetivo que o autor pretende mostrar do narrador, nos aspetos em que analisa a sua personalidade, seja pelos atos que produz na interação com os outros, seja pela interpretação que faz das relações sociais.

Existe informação sobre a origem dos episódios publicados, assim como os já referidos índices.

Existem dois prefácios. Um da obra portuguesa, da autoria de Leopoldo Gonçalves, que se apresenta mais técnico e assente na relação entre esta obra e as restantes que Paco Roca já publicou, e um segundo, referente apenas à publicação em castelhano de Andanças de um homem em pijama, escrito por Fernando Marias. É um prefácio interessante, pois consegue, sem nunca falar do autor, sem nunca se referir à obra, criar no leitor, a necessidade e curiosidade de ler Paco Roca.

A indicação final das outras obras de Paco Roca publicadas pela Levoir é simpática para o leitor que pela primeira vez contacta com Paco Roca, mas fica desde já o aviso para esses leitores:  os restantes trabalhos de Paco Roca estão muito afastados em termos temáticos deste livro que aqui se analisa.

Conclusão

Numa obra que consegue traduzir para banda desenhada muitas opiniões que por vezes surgem apenas em cartunes, Paco Roca consegue de modo bem-humorado, levar-nos não só a pensar sobre o que fazemos enquanto indivíduos, através das nossas rotinas diárias e das interações com os que nos estão mais próximos, mas também nas nossas relações com a sociedade, em termos mais abstratos, sempre através de ações que são bem reais.

Uma obra para se ler devagar.

sábado, 23 de janeiro de 2021

Hamlet


Hamlet é uma das peças mais conhecidas de Shakespeare, talvez rivalizando com Romeu e Julieta.
É uma peça extremamente longa de onde ressalta a famosa frase ser ou não… eis questão.
Hamlet é o filho do rei morto. O seu tio casa com a viúva, no entanto tudo é ensombrado com a suspeita de que Cláudio, o novo rei, matou o irmão.
À volta desta temática outros acontecimentos se cruzam, a relação entre Hamlet e Ofélia e a invasão do reino da Dinamarca pela vizinha Noruega.

Há muitas adaptações desta obra. Na minha coleção estão os quatro trabalhos a seguir indicados.

Hamlet, desenhado por Tom Mandrake, publicado em Classics Ilustrated

Hamlet, em  Clásicos Ilustrados 19, numa edição mexicana, ilustrada por Alex Blum

Hamlet, desenhado por Gianni di Luca
 

Hamlet, publicado no na coleção Jacto 70-77, desenhado por Dino Battaglia

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Da BD para o ecrã: Dr. Estranho


Doutor Estranho é uma criação, em 1963 de Steve Dikto e Stan Lee.
A  personagem surgiu  como co-participante em algumas séries e filmes de animação para televisão:


Spider-Man: The Animated Series .
 Spider-Man and His Amazing Friends, X-Men, Spider-Man: The Animated Series, The Incredible Hulk, The Super Hero Squad Show, Ultimate Spider-Man, Hulk and the Agents of S.M.A.S.H.,Avengers Assemble, Marvel Disk Wars: The Avengers e Lego Marvel Super Heroes - Black Panther: Trouble in Wakanda


Em 1978 o filme de televisão Dr. Strange teve como protagonista Peter Hooten


Doctor Strange: The Sorcerer Supreme é um filme animado de 2007

Benedict Cumberbatch interpreta Dr. Strange nos filmes  do Universo cinematográfico Marvel: 

Doctor Strange, 
Thor: Ragnarok

Avengers: Infinity War

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Efeméride: Claude Auclair


Faz hoje 31 anos que faleceu, em 20 de janeiro de 1990, o desenhador francês Claude Auclair

Vinheta desenhada por Auclair

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Análise crítica: Bordados

 


Obra: Bordados
Título original: Broderies
Autor: Marjane Satrapi
Editora: Levoir
Introdução: Joana Fernandes
Tradução: João Miguel Lameiras
Data da Edição: 2020
Edição original: 2003
Álbum cartonado: 130 páginas
ISBN: 978-989-862-868-4
Preço: 10,90 €
Dimensões: 217 x 295 mm

 Análise

Bordados roda em torno da palavra que titula o livro. E logo no inicio são apresentadas as três aceções da palavra que se constituem no cerne deste livro.

1- Adorno de tecido ou uma pele com estrutura feita em relevo.

2- Fofoca. Difusão ou narração de mexericos ente várias pessoas.

3- Reconstrução cirúrgica do himen para simular a conservação da virgindade.

Estes significados são válidos para a cultura iraniana e é nesse contexto que o livro tem que ser interpretado.

Quase todo o argumento se centra no problema da perda da virgindade nas mulheres iranianas quando não são casadas, na sua sexualidade que a sociedade reprime e na forma como elas entre si conversam todos estes temas, revelando a hipocrisia social, que é assumida também por elas. A importância de parecer, mais do que ser.

Toda a temática é tratada numa perspetiva humorística, nunca a abandonando e para os leitores da cultura ocidental apenas esse referencial faz sentido. O referencial social dessas mulheres dificilmente é entendível à luz da cultura europeia e, como a autora escreve para europeus , sem dúvida que é o humor que ela pretende fazer realçar. O humor quase sempre nasce de uma situação contraditória entre o a situação real e uma aparente normalidade. É essa contradição que Marjane Satrapi explora com este trabalho. Pretende fazer rir.

Exte livro lido por uma mulher iraniana a viver no Irão, ou um homem iraniano, terá muito provavelmente uma interpretação distinta da que um europeu tão distante desses valores e dessa cultura conseguirá apropriar.

Em síntese, trata-se de um argumento divertido que caricatura um determinado estrato social da sociedade iraniana no que concerne à sua moral sexual. Um grupo de mulheres de diferentes idades que vivem a mesma vida de aparências.

O argumento está muito centrado no texto. Há situações em que o desenho complementa o humor ou acrescenta informação ao texto, mas quase sempre, apenas precisamos de ler o texto, e rir com as contradições que ele sugere.

O estilo de desenho é estranho. Centra-se muito nos rostos, de modo que se perceba a que personagem pertence o texto, sendo as imagens de corpo inteiro reduzidas ao mínimo que o texto exige.

Não existem separadores de vinhetas e os cenários de fundo só muito raramente aparecem. A maior parte do livro é constituído por rostos e texto.

Esta insistência nos rostos deveria levar a autora a fazer uma clara distinção entre todos. Conseguem-se distinguir perfeitamente as personagens que possuem cabelo diferente, mas quando a cor surge negra e a forma semelhante, os rostos ficam muito parecidos, dificultando a distinção de cada uma das mulheres.

Apesar do excessivo texto, é evidente que a autora domina as técnicas da comunicação em banda desenhada e  usa os diferentes planos para conseguir manter a atenção do leitor, que se poderia desligar perante o excesso de palavras.

A extensão do texto necessitava que fosse usado um tipo de letra que facilitasse a leitura. Esta é dificultada não só pelo tipo usado mas também pela sua dimensão, que é muito reduzida.

Não sou apreciador deste tipo de desenho e a autora não reflete ser uma desenhadora de excelência, apenas mostra ser capaz de comunicar bem com a banda desenhada. Um bom desenhador vai muito além de desenhar rostos com diferentes expressões.

A obra apenas usa o preto e branco. Marjane Satrapi mostra-se uma boa utilizadora do negro de modo a evidenciar os corpos e a as suas formas. A cor negra é quase como um relevo que faz a personagem sair do página.

Conclusão

Um bom livro de humor, cuja leitura nos faz sempre estar com ar sorridente. No aspeto sociológico pode servir de arma para quem critica a sociedade iraniana e sua moral sexual de cariz machista. Em termos mais gerais é uma amostra da hipocrisia que normalmente enferma qualquer sociedade.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Kalar (3)


Em Portugal, Kalar surgiu em 12 de agosto de 1969 na revista O Falcão, na sua primeira aventura.
Além de O Falcão, Kalar foi também publicado na revista Condor, em 1982, na 2ª série da coleção Tigre, a partir de 1979 e na coleção Kuandor.

Completa-se a lista de episódios desta série na minha coleção.
Episódio
Título original
Autores
Publicação na minha coleção
A feiticeira
La sorcière blanche
Ramon Ortiga / Tomás Nadal
Falcão (2ª série) 547
 
Os audaciosos
Les audacieux
Ramon Ortiga / Tomás Nadal
Falcão (2ª série) 555

Colére
Ramon Ortiga/Tomás Nadal
Kalar 48(França)
Outro mundo!...
Monde inconnu
Ramon Ortiga / Tomás Nadal
Falcão (2ª série) 699
 
A planta maléfica
La plante maléfique
Ramon Ortiga / Tomás Nadal
Falcão (2ª série) 712
 

L’espirit du mal
Ramon Ortiga/Tomás Nadal
Kalar 52(França)
 

Le robot d’or
Ramon Ortiga/Tomás Nadal
Kalar 53(França)

Le dernier refuge
Ramon Ortiga/ Rafael Mendez
Kalar 54(França)
 
Pânico na selva
Le jungle en folie
Ramon Ortiga / Tomás Nadal
Falcão (2ª série) 724
Mukuru
Médecine sacrée
Ramon Ortiga / Tomás Nadal
Falcão (2ª série) 732
A febre do ouro
Rêves d’Or
Ramon ortiga/ Tomás Nadal
Tigre (2ª série) 19
 
O homem de palha
L’homme de paille
Ramon Ortiga/ Rafael Mendez
Tigre (2ª série) 51
O homem de ferro
L’homme de fer
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 62
Os pássaros do mal
Les oiseaux du mal
Eugenio Sottillos/ V S 67
Tigre (2ª série) 114
 
O maior tesouro
Le plus grand trésor
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 123
O segredo do lago
,le secret du lac
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 181
 
O ladrão de borboletas
Le voleur de papillons
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 197
Gadir, cidade adormecida
"Gadir" ville endormie)
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 225
 
As lágrimas da Lua
Les larmes de la lune
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 241
A vingança de Kalina
La vingeance de Kalina
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 262
A boneca
La poupée
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 277
Território interdito
Territoire interdit
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 294
O pássaro da morte
L’oiseau de la mort
Eugenio Sottillos/ Tomas Marco Nadal
Tigre (2ª série) 308
 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

terça-feira, 12 de janeiro de 2021