quinta-feira, 29 de abril de 2021

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Henry Ford


Henry Ford nasceu em 30 de julho de 1863, ficando conhecido pela aplicação que fez da linha de montagem, que lhe permitiu produzir o Ford T em grande quantidade e barato.
Em 1879 Ford abandonou a  quinta paterna para trabalhar como mecânico em Detroit
Posteriormente entrou para Edison Illuminating Company of Detroit, tornando-se engenheiro-chefe em 1893. Esse trabalho deu-lhe disponibilidade financeira e temporal para fazer experiências de mecânica.
Em 1898 fundou a Detrit Automobile Company, aventura que apenas durou dois anos.
A partir de 1903 com Ford & Malcomson surge um novo impulso na sua vontade de fabricar automóveis baratos, que viria a desaguar na produção do Ford T.
O sucesso industrial de Ford não foi feito sem granes lutas com os sindicatos, a quem ele não reconhecia validade nem que defendiam os interesses da economia e por consequência os dos trabalhadores.
Na minha coleção há quatro episódios com relatos biográficos de Henry Ford.

História de Henry Ford, em Vidas ilustres 32 com guião de Rosa Novaro e desenhos de Raúl Alva

Henry Ford,  na série Oncle Paul, publicado no Spirou 879, desenhado por Aidans  com argumento de Joly

Le géant de l’ automobile, na série Oncle Paul, publicado no Spirou 1345, com desenhos de Cicuenez e argumento de Joly

O excêntrico inventor: Henry Ford, publicado no  Cavaleiro Andante 189, desenhado por Raymond Reding


terça-feira, 27 de abril de 2021

Análise Crítica: Marie

 


Obra: Armazém Central - Marie
Título original: Magasin Central - Marie
Argumento: Régis Loisel & Jean-Louis Tripp
Desenho: Régis Loisel & Jean-Louis Tripp
Cor: François Lapierre
Editora: Arte de Autor
Tradução: Pedro Cleto
Data da Edição: 2021
Álbum cartonado: 80 páginas
ISBN: 978-989-54827-8-8
Preço: 21,00 €
Dimensões: 228 x 300 mm
 

Análise

Este álbum é uma reedição de uma obra já publicada em Portugal no ano de 2007.  A nova edição surge no contexto da publicação recente dos 4º e 5º episódios de Armazém Central. Perante o vasto conjunto de críticas positivas resolvi entrar em contacto com esta série que me era desconhecida. Considerando o modo como as diferentes séries têm sido produzidas nos últimos anos, com os álbuns a constituírem um episódio em continuação, numa ligação do argumento que se prolonga ao longo de vários volumes, fazendo algo que resolveram chamar de ciclos, achei por bem não arriscar num volume adiantado da série, sem ler os álbuns anteriores

A saída deste primeiro volume, numa reedição, transformou-se na situação adequada para conhecer a série.

Armazém Central tem logo uma característica distintiva de quase toda a banda desenhada que se púbica. O argumento e o desenho são feitos a quatro mãos. Não há um argumentista e um desenhador. Os dois autores repartem entre si o trabalho de desenho e de construção do argumento.

O desenho, que usa um estilo caricatural, é agradável de ser visto, embora algumas personagens femininas apresentem o rosto muito semelhante, criando alguma dificuldade na sua distinção. Mas, se retirarmos este pormenor, a riqueza de detalhes cenográficos e a expressividade dos rostos, são elementos fundamentais na demonstração da qualidade do desenho.

A forma como os autores sabem narrar é um dos pontos fortes da série. Nota-se um domínio claro de várias técnicas: os diálogos, o desenho a complementar o texto, as sequências narrativas sem texto ou a passagem do tempo apresentada nas vinhetas.

O texto reduz-se ao essencial para narrar a história, não se escusando os autores do recurso a onomatopeias para complementar, e muito bem, o que o reduzido texto não expõe.

A cor é uma das boas características desta obra. Com uma diversidade cromática elevada, consegue, sem usar cores estridentes, transmitir um ambiente de serenidade que não fere o leitor.

O argumento não é, neste primeiro álbum, algo que prenda o leitor da primeira à última página. Tudo se passa num acumular de pequenos episódios, que mais do que girarem em torno de Marie, a proprietária do Armazém Central, e que dá o nome a este episódio, se ligam na aldeia. A aldeia, enquanto grupo social, localizado naquele espaço, é a ligação entre os vários “contos”, que poderiam subsistir individualmente enquanto narrativa. Não há um pequeno relâmpago que faça o leitor abrir os olhos ou o arraste para o volume seguinte, que se percebe que terá que surgir, porque neste primeiro quase nada se passa de relevante. Espero que o segundo volume, que pretendo adquirir, quando for editado, acrescente um pouco mais de ligação a estes pequenos episódios, que, por acaso, se passam na mesma localidade, com pessoas que se cruzam.

Nas informações sobre a obra, surge a indicação de uma adaptação á linguagem do Quebeque, local da ação. Provavelmente a tradução faz perder essa individualidade da escrita, pois a diferenciação que deverá estar no francês original, fica perdida na tradução, mas a culpa não é do tradutor, mas sim das especificidades de cada língua.

A capa enquadra-se bem no espirito da obra, mostrando uma imagem que traduz a vida campestre, sem grandes agitações nem emoções.

Conclusão

Sem um entusiamos muito grande, vou esperar para comprar o segundo volume. Talvez assim possa fazer um juízo mais acertado desta série, que, não me entusiasmando, também não me desgosta. Espero a continuação.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Baú das revistas: Quadradinhos

Revista
Quadradinhos nº 74 (2ª série)

Ficha Técnica
Data da publicação: 13 de agosto de 1973
Periodicidade: semanal
Dimensões.: 205 mm x 290 mm
Suplemento do jornal A Capital
24 páginas (incluindo capa e contracapa)


Conteúdo:
Capa
Sr. Abernathy por Jones e Ridgeway
Página 2
Continuação de Brick Bradford por Paul Norris
Página 4
Continuação de 20000 léguas submarinas
Página 6
Continuação de Popeye, com desenhos Bill Zaboly e argumento de Ralph Stein
Página 8
Os Esquimós
Página 12
Continuação de Poncho, o conspirador
Página 14
Continuação de Steve Canyon por Milton Caniff
Página 16
Continuação de  Fantasma em O Bando diabólico, com argumento de Lee Falk e desenho de Sy Barry
Página 17
Publicidade à British Airways
Página 18
Conclusão de Cinderela
Página 20
Que cada cara seja um encontro
Página 21
Quadrinhos novíssimos desenhado por Zepe
Página 22
Pioneiros
Joga Joga
Descobrimentos famosos por John Mccail
Página 23
Risota
Página 24
Conclusão de O basilisco, da série Mandrake,  com desenho de Fredericks e argumento de Lee Falk
Início do episódio de Mandrake, O mistério do rosto de pedra, com desenho de Fredericks e argumento de Lee Falk

sábado, 24 de abril de 2021

Paco Roca



Paco Roca é um autor espanhol de banda desenhada nascido em Valencia em 1969.
Começo em 1994 por desenhar banda desenhada erótica para a revista Kiss Comix, usando personagens de histórias infantis. Em 1998 começo a publicar trabalhos em El Vibora.
A partir de 2000 começa a publicar vários trabalhos que vão sendo publicados em vários países, mas é em 2007 que s publica Rugas, considerado um dos melhores álbuns publicados nesse ano em França, e que lhe dá prémios em outros países. Rugas viria a ter ainda uma adaptação cinematográfica.
Los viajes de Alexandre Icaro, foi a sua primeira tentativa de produzir uma série, que não passou do primeiro álbum em 2003.
Em 2010 aborda uma nova forma de B através de uma tira dominical: Memórias de un hombre en Pijama.
Paco Roca transmitir perfeitamente através dos desenhos as diferenças de comportamento de cada personagem, caracterizando-os de forma muito individual e tornando-os personagens distintas aos olhos do leitor da obra.

Lista de trabalhos de Paco Roca na minha coleção.

Título
Argumentista
Publicação da minha coleção
Gog
J. M. Aguilera
Ediciones La Cúpula
 
El juego lúgubre
Paco Roca
Ediciones La Cúpula
 
Los Viajes de Alexandre Ícaro: hijos de La Alhambra
Paco Roca
Planeta de Agostini
 
El faro
Paco Roca
Astiberri Ediciones
 
Rugas
Paco Roca
Bertrand Editora
 
Las calles de arena
Paco Roca
Astiberri Ediciones
 
Memorias de un hombre en pijama
Paco Roca
Astiberri Ediciones
 
El angel de la retirada
Serguei Dounovetz
Bang.ediciones
 
Made in Japain: The true story of spanish design
Paco Roca
Catálogo da exposição Made in Japain: The true story of spanish design
 
El Invierno del dibujante
Paco Roca
Astiberri Ediciones
 
Os trilhos do acaso
Paco Roca
Levoir
 


quinta-feira, 22 de abril de 2021

Música e BD: Haydn


Le fils du forgeron, na série Oncle Paul,  com desenho de Cicuendez e argumento de Joly 1969, 1642


Haydn, S. André, Cavaleiro Andante Especial- Natal 1955

quarta-feira, 21 de abril de 2021

segunda-feira, 19 de abril de 2021

O Grande Gatsby


O Grande Gatsby é um romance do escritor F. Scott Fitzgerald.
O livro mostra o desencantamento  do autor pelas assimetrias sociais  surgidas nos tempos a seguir à I Guerra Mundial nos Estados Unidos, com o enriquecimento rápido de muita gentes. Joe Gatsby é o rico sobre quem ninguém sabe de onde lhe veio a fortuna, tentando ocultar com um conjunto de atos bem recebidos socialmente a sua ligação pouco clara com o mundo do crime organizado.
O livro critica a supremacia dos valores materiais sobre os valores da vida .

Gatsby, le magnifique, com desenho de Benjamin Bachelier e argumento de Stéphane Melchior, numa edição Gallimard

sábado, 17 de abril de 2021

A BD e a Guerra: Lady Spitfire


Laure Chevalier é a filha de um antigo piloto combatente na guerra 1914-18.
Fugida para França, após a invasão nazi, acaba por, de forma secreta, conseguir pilotar m caça britânico.
Lady Spitfire é uma série de 4 episódios, publicada entre 2012 e 2014, com autoria de  Maza nos desenhos e com argumento de Sébastien  Latour.

Episódio 1: La fille dde l’air
Episódio 2: Der Henker
Episódio 3: Une pour tous e tous pour elle
Episódio 4: Desert Air Force

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Da BD para o ecrã: Homem Aranha


O Homem Aranha foi uma criação de Stan Lee e Steve Ditko em 1962.
Entre 1967 e 1970 foi produzida a primeira uma série de animação com o título da personagem. Desde essa data têm sido múltiplas as séries de animação produzidas, das quais se referem: Spider-Man (1981), Spidey Super Stories (1974-1977), Spider-Man and His Amazing Friends (1981-1983), Spider-Man: The Animated Series (1994-1998), Spider-Man Unlimited (1999- 2000), Spider-Man: 


The New Animated Series (2003), 
The Spectacular Spider-Man (2008-2009) e Ultimate Spider-Man


The Amazing Spider-Man foi uma série de televisão em 1978 e 1979 que foi protagonizada pelo ator Nicholas Hammond. 
Esta série teve uma curta metragem como episódio piloto em 1977.
Em 1969 houve uma curta-metragem realizado por Donald F. Glut.


Em 2002 iniciou-se uma trilogia do Homem Aranha, I II e III , realizada por Sam Raimi com Tobe Mguire como protagonista.


Um novo realizador pegou na personagem em 2012 realizando nesse ano o filme O fantástico Homem- Aranha 
e O fantástico Homem- Aranha II em 2014, com Andrew Garfield no papel do super herói.
A partir dessa data o Homem Aranha passou a surgir nos filmes do universo Marvel, como co-protagonista. 


Em 2017 surgiu ainda como personagem principal no filme Homem Aranha: regresso a casa.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

sábado, 10 de abril de 2021

Tiger Joe



A série Tiger Joe foi uma criação do argumentista Jean-Michel Charlier e do desenhador Victor Hubinon para o suplemento juvenil do jornal belga  La Libre Belgique.
A série tinha uma forte inspiração em Jim das Selvas de Alex Raymond, com as devidas adaptações ao contexto belga de antiga potência colonial e de o jornal ser católico.
A publicação iniciou-se em agosto de 1950 colocando os protagonistas da série em agitadas aventuras no Congo belga, com os dois primeiros episódios a formarem apenas uma narrativa, antecipando a moda atual dos dípticos.
A ideologia colonial belga é bem patente nos três episódios iniciais nomeadamente a vertente antiesclavagista, mas também o ideal da supremacia branca perante ao ignorância e crendice nativa.
Estes três primeiros episódios de Tiger Joe seriam republicados na década de 60 na revista pilote, com algumas modificações, deixando de existir as referencias geográficas ao Congo.
Charlier e Hubinon abandonaram a série e em 1958 uma nova dupla  produz novos episódios: Greg e Forton.
Com um contexto político diferente e adverso ao clássico Tiger Joe, a dupla lança Tiger Joe para a Ásia.
Em Portugal a série foi publicada no Mundo de Aventuras e nas Seleções.

Segue-se a lista de episódios de Tiger Joe na minha coleção.

Episódio
Desenhador
Argumentista
Publicação na minha coleção
O cemitério dos elefantes
Vitor Hubinon
Jean Michel Charlier
Mundo de Aventuras (fase II) 152-153
 
Na pista do marfim
Vitor Hubinon
Jean Michel Charlier
Mundo de Aventuras (fase II) 169-170
 
Os homens leopardo
Vitor Hubinon
Jean Michel Charlier
Mundo de Aventuras (fase II) 205-206
 
Safari para o desconhecido
Gerald Forton
Greg
Mundo de Aventuras (fase II) 266
 
Ameaça em Gopal
Gerald Forton
Greg
Seleções 215
 
Le Tigre Aux Dents De Sabre
Gerald Forton
Greg
Álbum Pan Pan
 
Panique dans la brousse
Gerald Forton
Gerald Forton
Álbum Pan Pan a)
 
(sem título)
Gerald Forton
Gerald Forton
Álbum Pan Pan a)