relendo... ao acaso: Udolfo

Título

O relógio de 7 rubis

Série

Udolfo

Autores

Argumento: A. P. Duchareau Desenho: Eddy Paape e Andreas Cor: Jean- Pierre Rose

Dados sobre o episódio

Título original: La montre aux 7 rubis Publicação original: Tintin do nº 41 ao nº 50 de 1978 (Bélgica) Data da publicação original: 10 de outubro de 1978 a 12 de dezembro de 1978 Leitura: Tintin nº 13 a 16 do 13 º ano(Portugal) Data da publicação: 9 de agosto de 1980 a 30 de agosto de 1980 30 páginas/ cor

Resumo

Udolfo é procurado por um indivíduo, cúmplice de um notário, que lhe pede para ler uma estranha mensagem. Na verdade trata-se de uma armadilha para que ele procure desvendar o segredo do relógio dos 7 rubis. Este relógio,  na posse de um relojoeiro, pai de Clarisse, uma jovem que Udolfo salva de morrer afogada, tem a propriedade de andar para trás e fazer com que o seu proprietário não envelheça. O relógio é roubado, mas Udolfo segue a pista da mensagem, assim como o notário e o individuo que dera a mensagem a ler. A decifração da mensagem leva Udolfo até umas misteriosa caixas que estavam escondidas. Quando lá chegam, Udolfo e o seu amigo Tire-Lire, encontram um homem morto, completamente desfigurado, o que não permite a identificação. No local, dominam o notário e o cúmplice, mas quando julgam ter a situação controlada, surge o noivo de Clarisse armado, que se encontra na posse do relógio e pretende as caixas. Udolfo consegue convencê-lo que o relógio é uma bomba e domina-o, devolvendo o relógio ao seu proprietário.

Comentário

Argumento muito confuso, com demasiados pormenores por explicar. Aliás a série não teve sucesso, ficando pelo segundo episódio. Talvez 10 anos antes este tipo de argumento tivesse resultado, mas numa época em que a Banda Desenhada deixava de ser feita essencialmente para o público infantil e adolescente, dificilmente este tipo de argumento, intricado e com falhas, poderia vencer. Mesmo a tentativa final de relacionar o tesouro com a descoberta, 14 anos depois, do elemento químico Rádio, por Marie Curie, não me convence enquanto leitor. O desenho tem algumas organizações gráficas de página de boa qualidade, que ajudam a fazer uma releitura da história para além do texto.