Uma delegação parte de Malaca rumo ao Sião com o objetivo de
pagar o resgate de portugueses feitos prisioneiros pelo rei desse país e
estabelecer relações comerciais. A embarcação é comandada por Pero Sodré. No
momento do embarque surge um cavaleiro, Nuno Tristão, que perdera quase tudo
num naufrágio. Durante a viagem resgatam dois jovens irmãos portugueses, Manuel
e Dulce de Sousa, feitos prisoneiros num junco chinês. Ao saberem que o
responsável pelo cativeiro dos jovens fora Kuong-Sat, decidem ir em sua busca e
atacarem o navio. Durante a abordagem
surge uma tempestade mas pero Sodré consegue salvar o barco.
Já no Sião, conseguem salvar a cidade de Bangkok de um
poderoso pirata japonês, ganhando desse modo as boas graças do rei do sião.
Comentário
Episódio muito marcado por um patriotismo datado e muito
associado à imagem que o Estado Novo pretendia transmitir. Em 1961 Portugal e
teve que abandonar os territórios que ainda possuía na Índia. Na sequência
surgiram várias publicações onde se louvava a presença de Portugal no Oriente.
Este trabalho pode ser perfeitamente enquadrado nesse âmbito.
Artisticamente, é um dos bons trabalhos de Vitor Peon
publicado pela primeira vez em 1962.
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