Os dragões do Tibete é uma aventura da época em que a banda desenhada era destinada a um público infantil ou na idade da adolescência, e no argumento deste episódio é bem visível esse endereço. Uma história cheia de bons e maus perfeitamente definidos, aventuras com seres fantásticos, monstros e países exóticos, tudo elementos caracterizadores de época e do público a que se destinavam.
Visto com
olhos contemporâneos este argumento
parece sem sentido e mal concluído, mas deve ser lido no referencial do tempo em que foi publicado, e tendo em vista o público destinatário.
O desenho é de um dos grandes mestres da banda desenhada,
Emílio Freixas, que não deixa, neste trabalho, de nos mostrar toda a sua qualidade.
A história começa em Nova Iorque, onde um jovem vendedor de
jornais, Marcial, vê uma rapariga ser atingida por uma flecha e ser
levada de carro. Tenta segui-la, mas é deixado para trás pelos raptores. No
entanto, ele que dorme dentro de aviões no aeroporto, quando acorda está em pleno voo. Acaba por se ver metido numa aventura no Tibete, onde tudo corre depressa
demais e nem sempre bem explicado, com homens-dragões, magia e cientistas com
conhecimentos extraordinários.
A história, de 11 páginas, foi publicada no Jornal do Cuto, entre os números 90 e 92, de 29 de março a 5 de abril de 1973, num suplemento que
durou alguns números e designado Selecções do Jornal do Cuto. O conjunto de
episódios desse suplemento viria a ser publicado num álbum com 232 páginas.
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