Domingos António de Sequeira nasceu em 10 de março de 1768
em Lisboa.
Sendo filho de pais de parcos recursos, valeu-lhe uma bolsa
da rainha para poder ir aperfeiçoar a sua arte na cidade de Roma, pois nas
escolas portuguesa pouco poderia aprender.
Em 1796 regressou a Lisboa tendo-lhe sido atribuída pelo
regente D. João uma pensão anual e casa para morar. Ficaria ainda a receber os
proventos os das obras que executasse.
Sentindo-se desrespeitado pelo pouco valor que era dado à
pintura retira-se para uma convento, de onde sai apenas em 1802 como pintor da
corte. Os anos seguintes foram muito desestabilizadores para Domingos Sequeira,
vagueando entre o apoio ao invasor Junot,
o fascínio pelo ocupante Duque de Wellington, ou o deslumbramento com os ideias
liberais. Acabou por se exilar em França seguindo depois para Roma, onde morreu
em 8 de março de 1837, sem nunca mais ter regressado a Portugal.
Há dois trabalhos na minha coleção que abordam a vida de
Domingos Sequeira.
Na revista Girassol com texto de Teresa Vasconcelos e desenhos de
Margarida Madruga
Na revista Fagulha 354 com desenhos de José Garcês com texto de Teresa Ramalho Vasconcelos
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