sábado, 18 de outubro de 2014

Portugal



Esta é uma daquelas obras obrigatória em qualquer biblioteca. É uma obra onde o argumento é muito bom, os desenhos excelentes e o grafismo que funde os três elementos, cor, desenho e argumento é de uma qualidade notável.
Pelo texto percebe-se a emoção.Depois compreendemos que cada emoção tem a sua cor e  à medida que nos entranhamos na obra, já não necessitamos do texto para perceber a emoção. Basta ver a cor.
Simon Muchat, com origens portuguesas, é um autor de banda desenhada que vive em busca da sua identidade.
Numa viagem a Portugal, na interação com um primo e com os ambientes em que se insere, consegue perceber as razões das suas incertezas, conhecer os  acontecimentos ocorridos em Portugal que moldaram os caráteres  do seu pai e do seu avô e desse modo fazer a introspeção que lhe indica o seu caminho.
Esta é a história que Cyril Pedrosa, também ele com ascendência portuguesa, narra de forma cativante e poderosa.
Portugal pode ser  o país onde talvez não seja possível apreender todas as emoções que o autor pretende passar ao leitor, uma vez que as frases que são ditas em português,  que o leitor deveria ter como incompreensíveis, tal como a personagem de Simon Muchat as ouve, são entendíveis pelo leitor de língua portuguesas, perdendo-se a emoção que o Cyril Pedrosa pretende transmitir.





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