sábado, 15 de fevereiro de 2014

Os Dragões do Tibet

Esta história marca um estilo e uma época associados à banda desenhada da  Península Ibérica, que possuía algumas características  comuns  aos dois países. 
Os dragões do Tibete é uma aventura da época em que a banda desenhada era destinada a um público infantil ou na idade da adolescência, e no argumento deste episódio é bem  visível esse endereço. Uma história cheia de bons e maus perfeitamente definidos, aventuras  com seres fantásticos, monstros e países exóticos, tudo elementos caracterizadores de época e do público a que se destinavam. 
Visto com olhos contemporâneos  este argumento parece sem sentido e mal concluído, mas deve ser lido no referencial do tempo em que foi publicado, e tendo em vista o público destinatário.
O desenho é de um dos grandes mestres da banda desenhada, Emílio Freixas, que não deixa, neste trabalho, de nos mostrar toda a sua qualidade.
A história começa em Nova Iorque, onde um jovem vendedor de jornais, Marcial,  vê uma  rapariga ser atingida por uma flecha e  ser levada de carro. Tenta segui-la, mas é deixado para trás pelos raptores. No entanto, ele que dorme dentro de aviões no aeroporto, quando acorda está em pleno voo. Acaba por se ver metido numa aventura no Tibete, onde tudo corre depressa demais e nem sempre bem explicado, com homens-dragões, magia e cientistas com conhecimentos extraordinários.
A história, de 11 páginas, foi publicada no Jornal do Cuto, entre os números 90 e 92, de 29 de março a 5 de abril de 1973, num suplemento que durou alguns números e designado Selecções do Jornal do Cuto. O conjunto de episódios desse suplemento viria a ser publicado num  álbum com 232 páginas.
 


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